Em
datas recentes, a entidade que presido, Santa Cruz Aberta ao Mar,
publicou um comunicado criticando o facto de que o Presidente da
Câmara Municipal de Oleiros, Ángel Garcia Seoane, chamasse aos
corunheses a mobilizar-se polos terrenos da Solana, que a Autoridade
Portuária pretende subastar, entrando numha clara contradiçom com a
sua atitude no concelho que ele governa a respeito da parcela do Maxi
em Santa Cruz. A raíz do comunicado, fum entrevistado polo rotativo
La Opinión de A Coruña, e nessa breve entrevista manifestei que
haveria resposta às declaraçons de García Seoane (em realidade o
comunicado já pretende ser umha resposta) mas que ainda teriamos que
estudar quais seriam as iniciativas a tomar (pronto se conhecerám
essas novas açons)
A
contra-réplica do Presidente da Câmara chegou desde a Cadena Ser,
em forma de insulto; insultos contra mim absolutamente injustificados
e desproporcionados e insultos e desprezo contra a nossa associaçom.
Nom
há maior desprezo do que a negaçom, o problema é que por muito que
o senhor García Seoane negue a existência de Santa Cruz Aberta ao
Mar, sabe que a associaçom existe legalmente, e que muito antes de
que existisse como tal já existia a plataforma com o mesmo nome.
Dizer que Santa Cruz Aberta ao Mar a inventei eu é simplesmente
mentira, as origens de Santa Cruz Aberta ao Mar remontam-se a umha
assembleia aberta celebrada no terreno do Maxi. A minha incorporaçom
foi bastante posterior a aquela assembleia.
Que
quem somos? Pois depende...o núcleo duro da associaçom é com
certeza um número reduzido de pessoas, a corrente de opiniom que
representamos é bastante mais ampla e nela haveria que incluir como
mínimo a todas as pessoas que assinarom quando recabávamos apoios
contra o hotel, além de todas as pessoas que nom o fixerom por medo
a possíveis repressálias.
Das
parvoíces que di García Seoane a respeito do que reivindicamos,
todas essas incongruências e infúndios, nada que comentar já,
porque repetir-se é umha perda de tempo. As hemerotecas contenhem
informaçom bastante esclarecedora sobre essa questom.
Perguntas que García
Seoane nunca responderá
Seguimos
sem ter resposta para muitos interrogantes que se abrem a esta altura
dos acontecimentos. A primeira é porquê nunca o Presidente da
Câmara Municipal quixo falar com Santa Cruz Aberta ao Mar. Como
associaçom legalmente constituida e personada no expediente do Maxi
representando interesses legítimos, temos direito a audiência.
Dar-nos audiência nom compromete a nada; nem a dar-nos a razom, nem
a acceder a umha soa das nossas reivindicaçons e, além disso, é
umha oportunidade para demostrar-nos que ele tem razom (a nom ser que
nom a tenha)
Em
todo caso, se tam poderosas e incontestáveis razons lhe assistem
para nom modificar a sua postura, porquê cada vez que lhe mencionam
o tema perde os papeis e responde insultando? Quê há de
inconfessável em todo este assunto? O que nos leva ao que já
manifestei na entrevista que me fixerom em La Opinión: invoca-se à
mobilizaçom popular na Corunha polos terrenos da Solana e em Oleiros
difama-se e insulta-se a toda umha corrente de opiniom formada por
centos de pessoas que discrepa pola ubicaçom de um hotel. Algumha
cousa nom encaixa nisto tudo...
O
que temos absolutamente claro em Santa Cruz Aberta ao Mar é que as
conseqüências de constroir o novo hotel onde o estám a constroir
só podem ser negativas; de um ponto de vista ambiental e
paisagístico, e também de um ponto de vista patrimonial. É
restaurar um problema que se poderia ter corrigido. O tapom
urbanístico que tapava um ângulo estratégico da costa e ocultava o
emblema do nosso povo, o castelo, podia ser removido. Mas García
Seoane espera secretamente algumha contrapartida ou benefício desta
operaçom: Qual será? Algumha cousa tem em jogo o Presidente da
Câmara para tomar partido a favor de interesses particulares tam
paladinamente.
Ramiro
Vidal Alvarinho
Presidente
de Santa Cruz Aberta ao Mar
ESta escrito en Gallego o en Portugués???
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